Nutrição dos bovinos de corte: conheça estratégias de planejamento alimentar
A nutrição dos bovinos de corte é um dos principais pilares do sistema de produção pecuária. O planejamento alimentar influencia a performance do rebanho, no ganho de peso, na conversão alimentar e, consequentemente, na qualidade final da carne.
Por isso, é importante pensar na alimentação dos animais de modo estratégico, pois isso facilita a identificação de boas oportunidades de melhorias na fazenda. Nesse sentido, investir em uma nutrição correta diminui eventuais problemas de saúde, o que evita perdas.
Neste conteúdo, você vai entender como a nutrição dos bovinos de corte deve ser pensada de forma estratégica e quais são os pontos de atenção no manejo alimentar. Confira!
Quais são os fundamentos da nutrição dos bovinos de corte?
Na pecuária de corte, a nutrição é sinônimo de produtividade. Para que um bovino tenha um bom desempenho, ele precisa receber uma boa base de alimentação, e isso varia conforme a fase de vida do animal, o tipo de sistema (extensivo, semi-intensivo ou intensivo) e os objetivos do produtor.
O equilíbrio entre energia, proteína, fibras e minerais é o que mantém o metabolismo animal em pleno funcionamento. As proteínas de boa qualidade, por exemplo, são fundamentais para o desenvolvimento muscular, enquanto os carboidratos fornecem a energia necessária para manutenção e crescimento. Os lipídios entram como fonte energética complementar, além de contribuir para o sabor e a qualidade da carne.
Já os minerais e vitaminas regulam a imunidade, reprodução e absorção de nutrientes. Por isso, um bom programa nutricional parte do conhecimento sobre a composição dos alimentos e das exigências fisiológicas dos animais.
Como entender as exigências por fase produtiva
O produtor precisa ajustar o plano nutricional conforme a fase de produção do bovino, pois só assim será possível transformar o alimento em performance.
Na fase inicial, os bezerros ainda em aleitamento precisam de energia e proteína de alta digestibilidade. A introdução do creep feeding acelera a transição do leite para o alimento sólido e fortalece o desenvolvimento do sistema digestivo.
Durante a recria, a nutrição deve manter o crescimento contínuo e saudável, estimulando o desenvolvimento do esqueleto e do trato gastrointestinal. Já na terminação, o foco passa a ser o acabamento da carcaça e a deposição de gordura intramuscular. Nessa fase, as dietas mais concentradas em energia são bastante adotadas.
Cada etapa exige um plano nutricional próprio, e o sucesso está em garantir a transição entre elas, sem provocar quedas de desempenho ou problemas metabólicos.
As estratégias de planejamento alimentar para bovinos de corte
A etapa de planejamento da alimentação dos bovinos exige entendimento sobre as necessidades do rebanho e a adaptação das decisões nutricionais. Você pode aplicar as seguintes estratégias na sua fazenda:
1. Avaliação dos volumosos e uso de concentrados com critério
O primeiro passo é verificar os volumosos disponíveis na sua propriedade, tais como: capim, silagem e feno. Veja a qualidade do teor de fibra e digestibilidade que eles oferecem. Em relação aos concentrados, introduza de maneira mais equilibrada, sempre considerando o risco de distúrbios ruminais como a acidose.
Com isso, você consegue entender se existe a necessidade de suplementar com fontes proteicas e energéticas, além de evitar o fornecimento desnecessário de alimentos caros.
2. Uso da análise bromatológica para formular dietas precisas
A análise bromatológica dos ingredientes, ou seja, a avaliação laboratorial da composição química dos alimentos, é uma ferramenta para formular dietas balanceadas. Por meio dela, o produtor tem acesso a informações sobre matéria seca, proteína bruta, energia digestível, fibra em detergente neutro (FDN), entre outros dados nutricionais.
Sabendo desses detalhes, é possível montar dietas que realmente atendam às necessidades dos animais, sem exagero ou falta de nutrientes.
3. Adaptação das dietas conforme a fase produtiva e o sistema de criação
Cada fase da vida produtiva dos bovinos (aleitamento, recria e terminação) exige estratégias diferentes. Por isso, é importante revisar e ajustar as dietas à medida que os animais evoluem. Os bezerros em aleitamento precisam de fontes altamente digestíveis, já animais em terminação se beneficiam de dietas mais energéticas, com foco na deposição de gordura.
Além disso, o sistema de criação (a pasto, semi-confinado ou em confinamento total) também interfere nas decisões alimentares. Por isso, planejar a dieta com base nessas variáveis torna o programa nutricional mais produtivo.
4. Cálculo do custo-benefício da dieta para rentabilidade da produção
A nutrição é investimento, e como todo investimento, deve ser avaliado. Não basta oferecer uma dieta tecnicamente perfeita se ela for economicamente inviável. Nesse sentido, é fundamental analisar o custo por tonelada da dieta, o retorno zootécnico esperado e o impacto no custo final da arroba produzida.
Essa avaliação ajuda a tomar decisões mais inteligentes, como escolher entre dois tipos de concentrado ou definir a frequência de suplementação. Com planejamento, o produtor consegue alcançar o melhor custo-benefício e maximizar a margem da operação.
Como funciona a suplementação para bovinos de corte
Uma suplementação correta é o que torna uma fazenda comum em uma propriedade de alta performance. Quando bem planejada, ela consegue corrigir deficiências nutricionais e potencializa o aproveitamento dos alimentos fornecidos. Vamos entender melhor sobre isso a seguir.
A importância da suplementação mineral e proteica
Os minerais são reguladores metabólicos importantíssimos que, quando estão em falta, comprometem todo o desempenho do rebanho. O cálcio, fósforo, magnésio, zinco e selênio participam diretamente de processos como crescimento ósseo, reprodução e imunidade.
A suplementação proteica tem maior destaque principalmente durante os períodos secos, quando as pastagens perdem qualidade nutricional. O processo de fornecimento de fontes de proteína de boa qualidade estimula a síntese de proteína microbiana no rúmen, melhorando a digestibilidade da forragem e acelerando o ganho de peso.
O segredo está em identificar qual é a deficiência limitante em cada período do ano e atuar de forma precisa, sem desperdiçar recursos com suplementos desnecessários.
Como o uso das tecnologias ajudam a revolucionar a suplementação
Nos últimos anos, vimos o mercado de suplementação evoluir bastante. Os probióticos, prebióticos e simbióticos são ótimas soluções para a nutrição dos bovinos de corte.
Esses aditivos bioativos trabalham diretamente no ambiente ruminal e intestinal, pois favorecem o crescimento de bactérias benéficas e inibem o de microrganismos prejudiciais. O resultado é uma melhoria na digestibilidade dos alimentos, maior absorção de nutrientes e fortalecimento do sistema imunológico.
A tecnologia simbiótica, que combina probióticos vivos com substâncias prebióticas, representa o que há de mais avançado nessa área. Essa combinação cria um ambiente intestinal otimizado, onde cada componente potencializa a ação do outro.
E quais são os benefícios da suplementação simbiótica? Veja:
- Melhoria na conversão alimentar, com os animais ganhando mais peso com a mesma quantidade de alimento;
- Maior aproveitamento da fibra das pastagens e volumosos, especialmente importante em sistemas extensivos;
- Redução na incidência de problemas digestivos e maior estabilidade do pH ruminal;
- Fortalecimento da imunidade natural, diminuindo a necessidade de medicamentos;
- Melhoria na qualidade da carcaça, com maior deposição de músculo e melhor acabamento.
Como medir e interpretar a eficiência alimentar dos bovinos
A eficiência alimentar é utilizada para avaliar a qualidade de um programa nutricional. Ela mede a capacidade dos animais em transformar alimento consumido em ganho de peso, sendo fundamental para a competitividade da operação.
Os principais indicadores que você deve acompanhar são:
- Conversão alimentar (quanto de alimento é necessário para cada quilo ganho);
- Ganho de peso diário;
- Consumo de matéria seca por animal.
Os animais mais eficientes produzem mais carne com menos recursos, o que reduz o custo de produção e aumenta a margem de lucro. Por isso, investir em melhoramento genético para eficiência alimentar e em programas nutricionais que potencializam essa característica é uma decisão estratégica muito inteligente.
A qualidade da carne e características de carcaça
Um programa nutricional bem executado melhora o ganho de peso e influencia diretamente a qualidade do produto final. A deposição correta de gordura intramuscular (marmoreio) depende do equilíbrio entre energia e proteína durante a terminação.
As dietas com boa densidade energética fortalecem o desenvolvimento da gordura de cobertura e intramuscular, melhorando características como maciez, suculência e sabor da carne. Isso significa não apenas animais mais pesados, mas também um produto de maior valor agregado.
A suplementação com antioxidantes naturais ainda pode prolongar a vida útil da carne e manter suas características sensoriais por mais tempo, agregando valor ao produto final.
Conforme vimos, a nutrição dos bovinos de corte vai muito além de simplesmente fornecer alimento aos animais. Trata-se de um sistema integrado que, quando bem planejado e executado, determina o sucesso de toda a operação pecuária.
O planejamento alimentar, baseado no conhecimento das necessidades de cada fase produtiva e na utilização de tecnologias inovadoras, é o que diferencia fazendas de alta performance, principalmente com produtos de tecnologia avançada, potencializa todos os benefícios do manejo nutricional.
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