A extrusão contribui para melhorar a digestibilidade e a estabilidade das rações na água, sendo uma tecnologia importante na piscicultura. No entanto, o processo impõe temperaturas que podem chegar a 150 °C, além de alta pressão e umidade.
Microrganismos vivos convencionais nem sempre resistem a essas condições. Quando perdem viabilidade, deixam de exercer seu papel funcional no intestino, comprometendo os resultados esperados.
Neste artigo, você entende por que a termorresistência é um diferencial estratégico para o desempenho zootécnico e como assegurar microrganismos vivos com ação probiótica mesmo em rações extrusadas.
O que é termorresistência na aquicultura e por que ela importa?
Termorresistência é a capacidade microrganismos como bactérias e leveduras de manter sua viabilidade após exposição a altas temperaturas.
Na aquicultura, esse fator se torna crítico porque a extrusão pode ultrapassar 120 a 150 °C, com pressão e umidade elevadas. Nessas condições, probióticos comuns não sobrevivem ao processo e morrem antes mesmo de chegar ao intestino do animal
Sem termorresistência comprovada, o produto perde funcionalidade. O resultado é uma ração sem efeito prático no campo.
Alta temperatura pode inviabilizar a ação probiótica
Para que um microrganismo vivo exerça ação probiótica, ele precisa chegar viável ao intestino e atuar diretamente no equilíbrio da microbiota, na modulação imune e na exclusão competitiva de patógenos.
Quando exposto a temperaturas elevadas, como as da extrusão, um microrganismo sem proteção adequada pode perder sua viabilidade ou seja, morrer antes mesmo de alcançar o trato digestivo.
Esse processo compromete:
• A capacidade de colonização intestinal
• O estímulo imunológico local
• A modulação da microbiota
• O aproveitamento nutricional e zootécnico esperado
Por isso, a estabilidade térmica dos microrganismos vivos é um pré-requisito para garantir que a suplementação cumpra sua proposta de suporte à saúde intestinal.
Quais fatores afetam a sobrevivência dos probióticos na extrusão?
1. Cepa escolhida
Cepa termossensível não resiste à pressão térmica e acaba morrendo ainda no processo de fabricação. Sem viabilidade, o microrganismo não chega ao intestino e perde sua capacidade de atuar de forma efetiva no trato digestivo.
2. Forma de apresentação
Microrganismos liofilizados, sem matriz protetora, são mais vulneráveis. A presença de microencapsulação ou suporte físico pode melhorar a resistência térmica.
3. Processo industrial
A temperatura, tempo de exposição, umidade e pressão da extrusora variam por tipo de máquina e formulação da ração. Probióticos devem ser testados em condições reais de processo.
Como saber se um probiótico é termorresistente?
Teste em linha, em extrusoras reais. A viabilidade pós-processo precisa ser comprovada em UFC/g (unidades formadoras de colônia), com dados de antes e depois da extrusão.
Essa análise não pode ser substituída por simulações em bancada ou resultados teóricos. Cada cepa deve ter seu perfil térmico validado e associado a uma formulação estável.
Probióticos termorresistentes: o que considerar ao escolher
Ao selecionar um probiótico para aplicação em rações extrusadas, observe:
- Se a cepa tem comprovação de viabilidade pós-extrusão
- Se há validação de estabilidade térmica real, em condições industriais
- Se a formulação final mantém padrão mínimo de UFC/g após o processo
- Se há comprovação de resultado zootécnico em campo
A escolha do probiótico errado pode gerar investimento sem retorno e comprometer a confiança em tecnologias biológicas.
Probióticos em crescimento: mercado e exigência técnica
O uso de probióticos na aquicultura tem crescido de forma expressiva nos últimos anos. Segundo levantamento da Grand View Research, o mercado global de probióticos para alimentação animal foi estimado em USD 5,18 bilhões em 2023, com projeção de atingir USD 9,18 bilhões até 2030, crescendo a uma taxa média de 8,6% ao ano.
Impulsionado pela busca por alternativas aos antibióticos e pelo foco em saúde intestinal e desempenho zootécnico sustentável.
Na piscicultura, especialmente na produção intensiva de tilápia e camarão, os probióticos vêm ganhando espaço por contribuírem com a imunomodulação, equilíbrio da microbiota e melhora na conversão alimentar.
No entanto, para que esses efeitos se concretizem, a viabilidade do microrganismo até o momento da ingestão precisa ser garantida o que reforça a importância da termorresistência no desenvolvimento de soluções aplicáveis a rações extrusadas.
AddLife PRO Sacch®: tecnologia comprovada para ração extrusada
BioSyn AddLife PRO Sacch® foi desenvolvido justamente para resolver essa lacuna: um aditivo com tecnologia de termorresistência validada, capaz de resistir à extrusão (até 150 °C), mantendo microrganismos vivos e ativos até o momento da ingestão.
Formulado com a cepa exclusiva Saccharomyces cerevisiae Sc 46785, possui propagação 4x mais rápida que cepas convencionais e alta concentração de beta-glucanas (60–65%), MOS e frações hidrolisadas ricas em nucleotídeos entregando um verdadeiro complexo bioativo simbiótico com ação imunomoduladora e estabilidade digestiva.
BioSyn AddLife PRO Sacch® é indicado para todas as fases da produção de peixes e camarões, com inclusão direta via ração. Compatível com antibióticos, ácidos e cloro, promove saúde intestinal contínua, sem necessidade de reaplicações.
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